sábado, 14 de julho de 2012

A miséria do neo-paganismo



   Queria escrever sobre o neo-paganismo e como ontem (13/07) foi o dia do rock, e vi muitas mensagens sobre rock postadas pelos meus amigos no facebook,  resolvi "desmascarar" a cultura neo-pagã, cultura de morte na qual o rock está inserido, para tanto peguei o exemplo do  rock in rio, não quero dizer que o ritmo rock seja pagão, mas quero dizer que ele está inserido  numa cultura pagã, por isso, devemos tomar muito cuidado, principalmente nosso jovens. segue o texto:

    Verdadeira miséria, é o que nós encontramos nesses dias de triunfo neo-pagão no rock in rio, nós vemos uma  verdadeira cultura da morte triunfante, aquilo que nós poderíamos resumir como sendo o evento do rock in rio.

   Mas ao ver as coisas mais de perto, enquanto nós tivemos a alguns dias de distancia do rock in rio um evento extraordinário com o Papa Bento XVI, La em Madrid, onde dois milhões de jovens em um único dia rezando e adorando nosso senhor Jesus cristo, e uma cobertura pífia da mídia nacional, simplesmente dizendo: “ah teve esse negocinho aqui e o papa foi La e se reuniu com alguns jovens.”, “ Ahhh teve uns 200 jovens, uns 2000 jovens que protestaram contra o papa” isso ai a gente cobre mas os dois milhões de jovens com o papa isso não significa nada.

   Em contrapartida o que nós temos agora, o triunfo  o rock in rio, um evento de uma semana inteira, 700 mil pessoas, que participaram mais de 100 shows, pêra lá, estão vendo a desproporção? São 700 mil divididos em 100 shows diferentes uma semana inteira, enquanto o Papa teve dois milhões em Madrid, porque que a cobertura foi tão desproporcional?

   Porque a nossa mídia não quer informar, ela quer formar, ela quer formar a sua cabeça para a nova religião que está chegando, o neo-pagansmo, enquanto o Papa? “o Papa já passou, o Papa já era”, qual é a nova religião?

   Pois bem, vamos fazer aqui uma comparação com o filho pródigo, o filho pródigo é aquele homem que se entregou a religião pagã, esse é o paganismo clássico, esse é o paganismo que nós estamos acostumados, uma idolatria dessa vida, da vida biológica, βίος (bios).

   O filho pródigo sai de casa, e vai, e vai cultivando idolatrias, vai cultivando o prazer das prostitutas, o prazer das festas, o prazer do álcool, o prazer de viver numa orgia terrena, acontece que todo paganismo, todo filho pródigo, termina no abismo, no abismo do desespero,em que finalmente consumido todos os seus bens, ele olha e vê que ele está invejando agora a comida dos porcos, que ele está invejando a comida daqueles seres inferiores e irracionais, que são os porcos, ele cai em si, se converte e diz: “não, eu vou voltar pra casa do meu pai porque lá os servos vivem uma vida melhor, os escravos do meu pai vivem melhor do que isso aqui, do que essa liberdade miserável, isso é o paganismo clássico.

   Mas não é o que foi vivido no rock in rio, o que foi vivido no rock in rio é o neo-paganismo, não é o paganismo clássico é o neo-paganismo, e o que é que há de novo neste neo-paganismo, é que o filho pródigo que começa a invejar a comida dos porcos, ao invés de se converter, resolve transformar aquilo num ideal de vida. O rock in rio é como se fosse a passeata do orgulho porco, ou seja os porquinhos se reúnem junto com o filho pródigo e todos com cartazezinhos ficam dizendo: “é bom comer lavagem, é bom destruir a vida, é bom ser feliz e ser desesperado.”

   É esse o neo-paganismo é o triunfo do orgulho porco, é o triunfo do filho pródigo que miseravelmente se orgulha da lama, da miséria, e da desgraça na qual ele descambou, esta é a novidade.

   Esta analise que eu estou fazendo aqui para vocês, não é uma analise original minha, isso já vem sendo observado a muito tempo e já vem sendo anunciado por várias pessoas, você veja por exemplo o escritor de nascimento francês, mas depois naturalizado britânico, Hilaire Belloc, ele era um escritor do inicio do século XX, muito amigo de Chesterton, Belloc, ele escreveu em 1929 um livro chamado Survivals and new arrivals, sobreviventes e novas chegadas, nesse livro ele analisa os velhos e novos inimigos da Igreja Católica. Os Suvivals, os velhos inimigos, ou seja os inimigos do antigo paganismo, ou seja os inimigos daquele chamado modernismo racionalista, os inimigos que já eram conhecidos a muito tempo, mas em 1929, veja 29, Belloc já está notando que existe uma diferença, existe um neo-paganismo, existe algo que antes não havia e que agora apareceu, o que é que apareceu, apareceu a cultura do desespero, ou seja, se nós formos analisar aqui usando a linguagem grega nós poderíamos dizer assim: O paganismo antigo; o que ele fazia era a idolatria da βίος (bios), da vida, ou seja os princípios vitais, as vitalidades, ou seja as energias cósmicas vitais, então o paganismo antigo ele venera o amor, o sexo, ele venera o vinho, venera as festas, ele venera o prazer, ele venera a saúde, ele venera a guerra, ele venera a linguagem, tudo isso, este é o paganismo clássico, antigo.

   Mas existe esse novo paganismo, que agora está venerando a morte, não mais a βίος (bios), as energias vitais, mas está venerando θάνατος (thánatos) a morte, ou seja, um paganismo que considera a morte como coisa boa, é por isso que eu digo: é um paganismo que promove a passeata do orgulho porco, o homem orgulhoso de sua auto destruição, o homem orgulho de se ver agora companheiro de viagem de porcos, de animais imundos, de animais irracionais, de animais que não são capazes de erguer sua cabaça em direção de Deus, mas que vivem com sua cabeça e o seu focinho chafurdado na lama necessariamente olhando para baixo, nenhum porco olha pra cima.

   Pois bem, o rock in rio é a expressão desse neo-paganismo, não precisa você acreditar em mim, basta você virar algumas paginas da internet e ver as fotos do rock in rio e você ver claramente, trata-se de uma veneração da morte, da auto destruição, da auto mutilação e de tudo  aquilo que é mais baixo, animal e desumano, é o orgulho porco, o orgulho do filho pródigo de comer lavagem, ou seja, nós estamos diante de uma espécie de jogada de marketing em que ao ver que o filho pródigo vai se converter, satanás entra de repente com um novo marketing e ele começa a colocar comercias, propagandas, e todo tipo de marketing para dizer: “lavagem é bom, lavagem é ideal, não existe outra coisa a não ser lavagem, coma lavagem, viva na lavagem, que alegria, somos porquinhos, Deus morreu, estamos livres daquele patrão severo, daquele pai terrível, que felicidade  viver na lavagem, Deus morreu, aleluia!”

   É essa a tragédia do rock in rio, vejam, mas as coisas não param por ai, não existe somente esses dois passos, em que o antigo pagão venerava a vida nas suas orgias na sua vontade do sexo livre, da bebida, o novo pagão que não se arrepende do que fez e está a beira do desespero, e ver que realmente se ele venera a vida, se ele idolatra a vida, se a vida é tudo, ele vai terminar no desespero, porque a vida vai terminar em morte, então é melhor ele idolatrar também a morte, idolatrar a destruição, idolatrar a miséria, idolatrar a mutilação, e haja piercing, haja tatuagens, haja mutilações, haja droga, picadas de drogas, e todo o tipo de auto destruição.

   Pois bem, não somente isso, existe um terceiro passo, que é pouco divulgado, pouco notado, mas que é a finalidade deste neo-paganismo, que é a adoração de satanás, ou seja, um vez que você adorou as forças biológicas e materiais, e você cai no desespero, você começa a adorar o desespero e a morte,mas o adorar o desespero e a morte é só um passo para finalidade última, que é adorar o senhor da morte, adorar aquele que é homicida desde o principio, aquele que é o inventor da morte, satanás, vejam, é sabido que existem muitíssimas bandas de rock que colocam na temática de suas musicas, na sua forma de vestir, na sua forma de se expressar o satanismo, mas você pode dizer: “sim, mas isso daí é simplesmente o pessoal mais radical, existe um rock bom, existe um rock que pode nos levar a está em sintonia com o mundo moderno a Igreja não pode rejeitar isso daí” 

   Meus irmãos, o que há de bom no culto ao desespero, o que é que há de bom nessa manifestação pública do orgulho porco? Não há nada de bom disso, e não tem porque a Igreja deva invejar essas pessoas, nós que estamos na casa do Pai, nós que estamos servindo ao Pai, devemos sim, nos compadecer do filho pródigo, devemos aprender a acolher o filho pródigo arrependido que retorna a casa d Pai, mas não temos porque invejar a pocilga na qual o filho pródigo chafurdou, não temos porque chegar e dizer: “mas veja, esse rock não é tão ruim porque ele ainda não chegou a adorar satanás.”

   Não chegou lá ainda, talvez, essa banda que você gosta, essa banda que você segue, talvez ela não tenha chegado lá, mas ela está no estágio, ela está servindo como intermediário, está no estágio da cultura do desespero, onde é cultuado aquilo que é feio, aquilo que é disforme, aquilo que é estridente, aquilo que é desagradável.

   Vejam, a cultura do rock in rio é a cultura anti-teísta, não é uma cultura atéia, sem Deus, não, ela é uma cultura contra Deus, claramente, porque é claramente contra Deus quem é contra o belo, é claramente contra Deus quem é contra o bom e é claramente contra Deus quem é contra o verdadeiro.

   Vamos analisar, o rock in rio é contra o belo, não precisa nem demonstrar, basta você olhar algumas das fotos das pessoas que dá uma verdadeira dó, da verdadeira pena de ver aqueles jovens, rapazes e moças, e as vezes não tão jovens, as vezes não tão rapazes e não tão moças, as vezes gente que, infelizmente, ao invés de aprender com os anos, simplesmente envelheceu no pecado, sobrevividos de uma juventude desregrada que continuam sendo numa velhice desregrada, pois bem, basta olhar naquelas fotos e ver que existe uma profunda veneração por tudo aquilo que é feio, tudo aquilo que é disforme, tudo aquilo que é grotesco, a veneração do grotesco.

   Ora, se Deus é a fonte do belo quem venera o que é feio o que está fazendo? Não é simplesmente uma ausência imparcial de uma cultura laica “ah nós temos uma cultura laica, onde nós não falamos de Deus.” Não, você está promovendo uma cultura anti-teísta, ou seja, contra Deus, quem é contra o que é bom, só pode também ser contra Deus, quando você claramente venera as drogas, o sexo suicida, sim, porque  não é simplesmente sexo livre, é sexo suicida e auto destruidor,  quando você venera a morte das pessoas através de todo tipo de ritual de mutilação, de auto deformação, quando você é contra aquilo que é bom, porque o bem é aquilo que promove a felicidade da pessoa, quando você promove e você faz de tudo para aquilo que faz as pessoas se destruírem você é contra a bondade, você é contra Deus, você é contra o belo, você é contra o bom, você é contra a verdade, porque você acredita na lorota satânica de que: “é normal, todo o jovem é assim, tem que ser assim, é assim que todo mundo é.”

   Vejam a mentira, que quer dizer todo jovem é assim? Não! É isso que satanás quer que você creia, porque afinal ele mente, mente, mente, mente, até que você só ouvindo mentiras acha: “é verdade.”

   Mas nós vimos e nós sabemos que existem sim, jovens que não estão no rock in rio, existem sim jovens que não crêem naquilo, só que o rock in rio é colocado ali como isca para aqueles jovens que, sim, descobriram verdadeiramente a verdade de Cristo, mas ainda vacilam, ainda não tem fundamento sólido, então quando você vê aquela multidão, você se sente um peixe fora d’água.

   É interessante que no Rio de Janeiro que será o palco da próxima Jornada mundial da juventude, acontece o rock in rio, ou seja, a jornada da juventude às avessas, a jornada da morte, a manifestação do orgulho porco, do orgulho satânico, da destruição.

   Meus irmãos nós estamos diante de uma cultura de morte, sem dúvida alguma, uma cultura de morte em que a vida já não vale mais, e que a minha vida já não vale mais.

   O jovem hoje chegou a um ponto que na antiguidade só se chegava com a velhice, ou seja, antigamente, no antigo paganismo a pessoa vivia uma vida de prazeres carnais e de gozo dessa vida biológica e finalmente quando chegava a certo ponto, pelo menos na meia idade ou na terceira idade a pessoa se dava conta de que a felicidade não veio e se desesperava. Hoje nós bombardeamos tanto os nossos jovens, com tantas sensações de prazer precocemente distribuídos e colocado na vida e nesses corpos tão jovens, tão imaturos que o jovem tão cedo já começa a se desesperar, mas a diferença ao invés de desesperar e dizer: “puxa vida! Eu estou invejando comida de porco.” A propaganda satânica ensinou o jovem, ensinou o filho pródigo a venerar a comida do porco, a adorar a morte e a destruição.

   Então muito cuidado, muito cuidado, porque aqui nós temos então esses três estágios, o  primeiro estagio é a veneração da vida, e ai nesse estagio, ai nós temos até jovens das nossas pastorais, temos até jovens dos nossos grupos de jovens, dizendo: “nosso Deus é o Deus da Vida! Nosso Deus é o Deus da vida! Nosso Deus é o Deus da vida!” mas cuidado quando eles fazem isso eles estão venerando o Deus da βίος (bios) da vida biológica, essa vida aqui, o que ta por trás, quando você vai lá e arranha o verniz desse discurso, o que você vai ver é que essas pessoas estão venerando e idolatrando a vida biológica, sua vida biológica, e idolatrando a liberdade sexual a possibilidade de ser feliz nessa vida,  mas o Deus cristão nunca foi o Deus da βίος (bios) desta vida, sempre foi o Deus da ζωή (zoí) a palavra grega que quer dizer Vida eterna, é uma outra Vida, é a Vida plena de sentido é a Vida com “V” maiúsculo, é claro que Deus criou essa vida biológica também, ela não é ruim, mas é uma coisa boa quando ela está a serviço da Vida eterna, da Vida que virá, da Vida plena de sentido.

   Então para que eu ganhe a Vida eterna, e essa é a mensagem cristã, eu preciso crucificar um pouco a βίος (bios) a vida biológica, não é possível eu viver como um animal, não é possível eu chafurdar na lama do porco, não é possível você viver de forma desregrada e sem freios, um veículo que vai ladeira abaixo sem freios irá terminar em desastre, então, Deus é o Deus da vida, sim! Mas a vida biológica tem que ter freios, a vida biológica precisa ter mortificação, cruz, temperança, regra, disciplina, ascese, porque se você viver a idolatria da vida biológica e se você disser que seu Deus é o Deus da vida biológica onde eu tudo posso, você irá necessariamente passar para a segunda fase.

   E a segunda fase é o desespero, e o desespero que hoje, e essa é a novidade, o desespero que é idolatrado, o desespero que e cultivado, é bom ser deprimido, é bom ser gótico, num é?

   Ou seja, você se veste de preto não porque você morreu para o mundo como o hábito cristão costuma fazer, não, você se veste de preto porque você adora a morte, porque você venera as trevas, porque você gosta da escuridão, porque você é avesso a luz, porque você acha muito bom venerar a sua autodestruição, sua automutilação, e então é interessante que enquanto você estava lá no primeiro estagio, dizendo: “ah, Deus é o Deus da vida, deixa eu fazer sexo, sexo é coisa boa, foi Deus quem criou.” Lenta  e gradualmente satanás vai te levando para um sexo cada vez mais sado masoquista, cada vez mais auto destruidor, cada vez mas mutilador, cada vez mais desesperado, até que você chegue ao absurdo do sexo sem prazer, ao absurdo da veneração do desespero, da morte, da destruição, o absurdo de fazer orgias onde você está fazendo uma roleta da morte, assim por diante.

   Quem chega nessa segunda fase está somente a um passo de inclinar sua cabeça e adorar aquele que é o inventor da morte, do pecado e da destruição, que é satanás.

   Na verdade nós temos ai um declive, como diz as sagradas escrituras, uma vez que você entrou no declive, você vai caindo de abismo em abismo, um abismo atrai outro abismo, até que finalmente você se encontra na sua destruição total.

   O rock in rio foi sim, foi o triunfo, mas foi o triunfo da miséria, o triunfo da morte, o triunfo do desespero, o triunfo de dizer: “sim, a vida não vale nada, e não to nem ai.” Mas, quando chegamos a esse passo é sinal de que estamos, já, no preâmbulo, já estamos na aula de catequese do satanismo.

   Os nossos jovens não são ateus, os nossos jovens estão na escola do anti-teísmo, do satanismo muito claramente, e é isso que esconde a nossa sociedade atual, eles se escondem atrás de uma máscara de sociedade laica, sociedade isenta, sociedade que não quer, absolutamente, falar de religião, mas na verdade são uma máquina de destruição.

   Uma vez que você começa a ir na direção do neo-paganismo a coisa se torna automática e fatal, por isso muita atenção.

   Escrevo este texto para você, jovem, para você, rapaz e moça que sem perceber está nesse declive, ainda é tempo, ainda é tempo para você fazer como o filho pródigo, dizer: “sim! Pequei! Pequei meu Pai, pequei contra o céu e contra Ti”.

   Eu quero convidar você, jovem a dar esse passo, esse passo de crucificar um pouco a vida biológica de entender que não existe felicidade plena e perfeita, se eu não aprender a amar, nós estamos aqui nesse mundo para amar e não existe possibilidade de amar sem de alguma forma eu me crucificar, eu dar minha vida pelo outro, mas aqui é que está a grande diferença, ser cristão, aparentemente, é uma morte, mas é uma morte vivificante, porque quando você abraça a cruz você encontra vida e sentido, enquanto ser pagão é, aparentemente vida, mas é uma vida mortífera, ou seja, é uma aparência de vida, é um simulacro de vida que leva ao desespero e a auto destruição.
    
Eu não sei em que ponto dessa escala, desse declive você se encontra, mas Deus estende a mão, ele desceu aos infernos para nos buscar, deixe Jesus descer aos seus infernos onde quer que você esteja, ele rompe as cadeias,os grilhões, satânicos e infernais que nos acorrentam, volte para casa, é seu lugar, seu lugar é a casa do Pai, ele irá acolher você, aceite, aceite ser servo, aceite ser escravo na casa do Pai e ele acolherá você como filho.

Paz e bem.

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