terça-feira, 24 de julho de 2012

Considerações sobre o Rock

 

   No meu texto da semana passada falava de uma cultura neo-pagã, que venera, já não mais o prazer, έρως (Eros), a vitalidade, mas agora venera a morte, a destruição, esse foi o assunto do texto passado.

   O assunto do texto passado era um fato inegável que ao redor de um fenômeno como o rock in rio existe essa cultura neo-pagã, e que ela está sendo colocada, propagandeada, proposta e servida para os nossos jovens como algo de bom e de positivo, este era o tema do texto passado, quer confirmar? Leia denovo, agora que eu expliquei.

   Acontece que algumas pessoas não conseguem não suportam que alguém lhes mostre a verdade, ou seja: "ah não! Acontece que eu gosto do ritmo rock, e o ritmo rock não tem nada a ver, eu vou lá, eu fui ao rock in rio, mas eu não tenho nada a ver com aquela cultura neo-pagã, eu não tenho nada a ver com aquela cultura de morte"

   Meu irmãozinho, como não tem nada a ver? Como é que não tem nada a ver quando você vai lá, você subsidia, você paga, você está dando audiência, dinheiro, tempo para todas essas bandas que promovem este tipo de cultura, por mais que você seja santo, por mais que você seja católico, por mais que você diga: "ah, eu não venero a morte, a destruição, a mutilação, as drogas, o sexo orgíaco desregrado, etc.."

   Você não faz nada disso, muito bem, agora pense bem e negue, negue que isso não está sendo promovido por eventos como o rock in rio, vai negar?

   Ou seja, você pode até mentir para os outros, mas sabe qual é a dificuldade pra você, não da pra você mentir pra você mesmo, não da pra você mentir que você ta brincando com fogo.

   Eu to falando de uma cultura, uma cultura inteira, que está promovendo morte e destruição, ou você vai negar isso?! Então faça o favor de parar de mentir pra você, e ouvi a voz de sua consciência, você está brincando com fogo! Eu estou falando de uma cultura de morte, uma cultura de veneração da morte que se manifesta em coisas bem especificas. E o ritmo rock entra nessa cultura.

   Vamos fazer a listinha dessas coisas bem especificas ai você se pergunte se sinceramente você pode ser cristão católico e continuar venerando essas coisas:

1-      Sexo desregrado, auto destruidor, pessoas que fazem orgias, que tem relações sexuais querendo se machucar, isto existe, isto é real, eu não estou dizendo que você está fazendo, eu estou dizendo que você está na turma, você entrou na tribo.

2-      Drogas destruidoras.

3-      Veneração com tudo aquilo que é tenebroso, feio, disforme. Então se gosta de vestir roupas escabrosas, roupas feias, cortes de cabelos feios, piercings, mutilações tatuagens, você vem me dizer que isso é o culto da beleza divina.

4-      Depressão, o culto da tristeza, gostar de está mal, e

5-      Tudo aquilo que é revolta e desordem, desordem da ordem natural das coisas, por exemplo, o culto do sexo gay e dos relacionamentos gays como se isso fosse a vontade de Deus, aqueles beijos gay que foram dados no palco do rock in rio aquilo é propaganda.

   É essa a cultura da qual eu estava falando, se você sinceramente, pode responder diante de Deus que você não faz parte dessa cultura, então pare de andar com essa gente. Então, vem pra cá rapaz.

   Você diz assim: "não, mas eu uso o rock como apostolado, eu uso o rock porque eu vou lá, eu atraio essas pessoas que estão lá nessa cultura de morte, eu pego e uso um rock pra Jesus, ponho uma letra cristã e trago o pessoal pra cá."

   Muito bem, então se você está fazendo isso você tem que ter uma estratégia, e a estratégia não consiste em somente ir lá, qual é a segunda parte do plano? A segunda parte do plano é trazê-los pra cá, o que é que você está fazendo?

   Porque muita gente que cultua o rock cristão só se preocupa em ir lá, em agradar o mundo, em se adaptar ao mundo, em ser um cristão que não vai agredir o mundo, um cristão que não vai ferir o sentimento do mundo, por exemplo, o texto que eu postei semana passada falando do rock in rio geraria comentários nesse pessoal do tipo: "não, ele não pode fazer isso por que se ele quebrar os pratos, se ele disser as coisas as claras vai desagradar o mundo, vai fazer as pessoas se afastar de Jesus Cristo e se afastar da Igreja."

   Mas espera lá, que Jesus Cristo é esse que nós estamos propondo a essas pessoas? Ou seja, se você vai lá e veste Jesus Cristo de metaleiro, e faz com que Jesus Cristo defenda essa cultura da morte, que sabemos é condenável, para que Jesus Cristo seja mais aceitável, meu irmão isso não é mais Jesus, você acaba de inventar um ídolo, isso é uma deformação de Jesus Cristo.

    Então, olha a estratégia, se você vai lá e joga uma isca, dentro de uma isca tem que ter um anzol, senão o que você está fazendo é alimentando os peixes, somente isso, você não está pescando, se você simplesmente joga alimento, e vai alimentando, você está simplesmente dando mais alimento para eles, cadê o anzol? Cadê aquilo que vai fazer com que eles saiam dessa cultura de morte e vejam para a luz? Cadê a segunda parte do plano, tem alguma coisa errada, por quê?

   Porque para a pessoa simplesmente, ir a Igreja, continuar indo a Igreja, mas continuar cultuando a cultura de morte da qual ela fazia parte, continuar cultuando aquilo que é feio, aquilo que é desregrado, aquilo que é desordenado, que faz mal a saúde, que cultiva a morte, que vai contra a ordem de Deus, a ordem criada por Deus, existe alguma coisa errada nesse cristianismo, então, meu irmão, acorde, entenda que você está indo para um abismo, uma coisa muito feia, e que você está disfarçando, mentindo pra você mesmo, não minta pra você, o problema aqui é uma cultura de morte.

   Agora sobre o ritmo rock, então primeira coisa: e a primeira coisa que nós devemos tirar de nossa frente é o relativismo cultural, relativismo cultural é o seguinte: toda cultura é linda basta eu está acostumado com ela, isso simplesmente não é verdade. Toda cultura é edificante, toda cultura humana é digna de respeito basta eu está acostumado com ela, isso simplesmente não é verdade.

   Porque existe uma ordem criada por Deus, então vamos sair da ditadura do relativismo, entende, vamos sair do relativismo em que você decreta que uma coisa é bonita e eu tenho que engolir e aceitar que aquele negócio é bonito, então para a gente entender aqui e conversar a gente tem que entender que existe uma ordem e uma harmonia na criação e que a arte, a verdadeira arte, seja ela música, seja ela pintura, seja ela escultura, seja qualquer forma de arte, deve respeitar a ordem criada por Deus e exercer a criatividade artística, exercer a criatividade humana dentro daquela ordem e daquela harmonia, e a ordem ela é objetiva.

   Então, eu não sou cientista, mas não precisa ser cientista para você entender que existe uma ligação clara entre ritmos musicais, música e harmonia, da alma e do corpo, vejam, de todas as artes a música seja talvez aquela que mais diretamente afeta a alma, ou seja, afeta o seu estado de alma, afeta a forma como você vê a vida e encara as coisas, a forma como você está.

   Se você pesquisar e for atrás de estudos científicos que falam daquilo que é a reação cerebral, ou seja, médicos, estudiosos do cérebro, neurologistas, já fizeram estudos a respeito da reação que existe entre a música e o cérebro, entre a música e o corpo, por exemplo coisas obvias, como os batimentos cardíacos, se você coloca para uma pessoa ouvir  Bach, Mozart, músicas clássicas, música barroca, musica clássica, os batimentos cardíacos da pessoa vão ficar mais tranqüilos, mais calmos, a pessoa é capaz até de superar dificuldades físicas e problemas físicos como a hipertensão.

   Feitos eletro-encefalograma de pessoas ouvindo música clássica e pessoas ouvindo rock o rock ele consegue afetar não somente os batimentos cardíacos e a pressão sanguínea que altera, mas consegue afetar também as ondas cerebrais, a forma como funciona seu cérebro, isso não é subjetivo, não é questão de gosto, é questão de objetividade, agora, para que você entenda do que eu estou falando, eu estou falando aqui de um ritmo, de um gênero musical, mais do que ritmo, que toda uma família musical, então é evidente que aqui, quando eu faço um juízo a respeito desse ritmo, ele tem que ser matizado conforme as várias formas e família de rock, sub classes do rock, uma coisa, evidente, é Elvis Presley, mas é rock, outra coisa é Ozzy Osborne, o parentesco é simplesmente quase que só na palavra você quase que só pode dizer: "os dois são chamados de rock." Mas pergunta se o pessoal que é fã de Ozzy Osborne tolera ouvir Elvis Presley.

   E mesmo assim o juízo que eu estou fazendo ele serve tanto para Elvis Presley como para Ozzy Osborne, só que em graus diferentes, é evidente, você inteligente suficiente para ver que uma coisa é um folk rock como: "The answer, my friend, is blowin'in the Wind." Outra coisa é Ozzy Osborne cantando:  "cum on feel the noize." Entende, é outra coisa, "feel the noize" sinta o barulho,  ele é até sincero, o que ele está cantando não é música é barulho, tem até uma certa sinceridade no rapaz.

   Ou seja é uma coisa linda você assistir um cara que entra num palco e morde a cabeça de um morcego, olha que coisa mais cristã, veja que harmonia, que graça, que beleza, que coisa construtiva, evidente que aqui nós já estamos naquela nova cultura da adoração ao desespero, a morte, a tudo aquilo que é dark, a tudo aquilo que é tenebroso, que irá terminar levando ao satanismo.

   Agora os rebolados do Elvis Presley, sensuais, não estão ainda na cultura da morte clara, rasgada e plena, não, ele ainda está, digamos assim, cortejando o antigo paganismo, ou seja, o prazer erótico, só que acontece que, na própria carreira do Elvis Presley, como ele começou na década de 50, como um rapazinho bonitinho, em filmes, conquistando garotas e com seu pequeno rebolado, dançando e fazendo coisas bonitas, mas terminou sua vida num fenômeno glamoroso de autodestruição, será que foi por acaso? Sinceramente, fica difícil engolir essa.

   Então, vamos entender uma coisa, existe algo de objetivo na música, por exemplo, estudos mostram que bebês, crianças que são educadas ouvindo Mozart, ouvindo música clássica, conseguem aprender melhor, se concentrar melhor, ter melhor memória, o cérebro delas funciona melhor, agora coloque essas mesmas crianças ouvindo rock e o negocio é absolutamente perturbador, até as vacas sabem disso, porque?

   Porque uma equipe de médicos canadenses fez a experiência, colocaram um rock pras vacas ouvirem e elas produziram menos leite, depois colocaram música clássica para as vacas ouvirem e elas produziram mais leite que o normal, gente, se até vaca consegue entender que tem alguma coisa errada com o rock, porque que os não conseguimos entender?

   Porque nós estamos simplesmente divorciados do mundo real, porque nós decretamos que o feio é bonito, porque nós nos colocamos no lugar de Deus e: "eu acho que é bonito, porque tem que ser bonito, porque quem manda aqui sou eu!"

   Só que seu corpo não vai obedecer isso, seu cérebro não vai obedecer isso, a sua natureza não vai obedecer isso, porque quem manda no seu cérebro, no seu corpo e na sua natureza é Deus, ele fez, e ele fez para uma harmonia. Portanto, eu não estou dizendo aqui que você só pode ouvir música clássica, eu não estou dizendo isso, nós podemos fazer música moderna, sim, mas uma coisa é você fazer a música moderna respeitando a ordem das coisas, a harmonia das coisas outra coisa é você fazer uma música que por si mesma tem a finalidade de perturbar, tem a finalidade de fazer com que a pessoa fique agitada, perturbada.

   Essa tristeza mortal, essa agitação, essa irritação na qual você vive, você sinceramente tem certeza que isso não tem nada a ver com a música que você ouve o dia inteiro, com essa música ensurdecedora que você põe dentro de você o dia inteiro, se envenenando, você tem certeza que você não está pecando contra o quinto mandamento? Não matarás. Que você está se destruindo, e que você está aos poucos, sorrateiramente, imperceptivelmente sendo seduzido para uma cultura de morte, eu não estou dizendo que basta você ouvir rock que irá adorar satanás, na verdade eu no meu outro texto nem estava falando do rock, eu estava falando de uma cultura inteira da qual o rock faz parte.

    Mas já que estamos falando em ritmo agora, você veja que existe uma progressão no rock, ou melhor ainda, uma regressão, é algo desagregador, e eu não estou falando de rock progressivo não, eu só estou dizendo que uma coisa é um folk rock, que pode parecer até inofensivo mas que vai te seduzindo e vai te trazendo, e você vai passando para outros tipos de rock e assim por diante, até chegar àquilo que é claramente um movimento satânico, nós temos que entender isso, temos que entender que existe algo de errado em eu me revoltar contra a criação, e é aqui que está o exame de consciência que nós precisamos fazer, não há um a relativismo nas coisas.]

   Existem coisas relativas, sim! Por exemplo, eu posso, é muito relativo, eu posso preferir Mozart à Bach por exemplo, porque que é que eu prefiro Mozart, aqui estou falando pessoalmente, porque? Porque existem algumas coisas a respeito de Bach que não me agradam tanto, acho que Bach é muito matemático em certas coisas, segunda coisa eu tenho uma certa intolerância com o excesso de contra-ponto, ou seja, é um excesso musical é uma extravagância, onde claro, eu sei admirar a genialidade daquilo, mas tenho um certo limite de ficar ouvindo aquilo o tempo inteiro, mas isso é um limite meu, eu reconheço é relativo, tem gente que acha Bach a coisa mais extraordinária do mundo, certamente são pessoas que têm uma compreensão musical melhor do que a minha, eu já sou mais "burrinho" musicalmente e eu prefiro uma melodia com acompanhamento, entende? Uma certa quantidade de contraponto, sim, aceito, é bom, mas tem um certo limite.

   Por exemplo, quando nós passamos para um movimento romântico, Beethoven ainda é aceitável em muitas de suas obras, outras obras dele já começam a ser um pouco perturbadoras, quando nós caímos, por exemplo, em outras coisas como Chopin, Debussy e companhia ltda., sinceramente eu confesso o meu absoluto limite de tolerar certos cromatismos, e certa veneração romântica com a tristeza, a depressão, o sentimento de morte, existe algo ali também de revolta com Deus, e ali também eu acho que é algo objetivo, não é algo tão relativo assim.

   Mas se nós ficarmos nos movimentos clássicos, na trindade clássica, como Bach, Mozart e Beethoven, claro da para a gente ali discutir, "gosto mais disso, gosto mais daquilo" isso só pra ficar no âmbito da música clássica, existe algo relativo, existem gostos, não tenho dúvida nenhuma, mas tem uma outra coisa que a gente não pode negar, existe ali, nesses três autores um certo respeito por uma ordem pré estabelecida, existem criatividades, cromatismos, desrespeito as regras, sim! Muitas vezes Bach, Mozart e Beethoven desrespeitam regras, mas a genialidade deles está nessa criatividade onde existe uma harmonia básica, onde a tensão do desrespeito a regra está ao mesmo tempo em sintonia a uma ordem pré estabelecida, e assim por diante.

   Agora, a revolta pela revolta, o desrespeito a regra pelo desrespeito a regra, onde você, por exemplo, desrespeita todas as regras de harmonia, troca a harmonia por dissonâncias simplesmente porque você quer provocar algo de desagradável ao ouvido, quando você ao invés de provocar na pessoa sensações harmônicas prefere o som estridente e irritante, quando você ao invés de colocar ritmos que promovem uma certa harmonia no ritmo corporal e cerebral, você prefere ritmos martelantes que causem angustia, meu irmão, pode ser que você não entenda nada disso que eu estou te dizendo, mas existe alguém que entende, existem pessoas que entendem isso e sabem muito bem o que estão fazendo e estão fazendo em você, ou seja, você está sendo objeto de uma engenharia cultural, para desagregar e destruir aquilo que em você é o conceito natural de belo, de harmônico, de bom e de verdadeiro.

   E uma vez que entra nesse relativismo e aprendeu a chamar o feio de bonito, o desordenado de harmônico ai, você passou a fronteira e você pode daqui a pouco achar bom ao invés da vida a morte e ao invés de Deus satanás, é um declive, é um declive que nos leva até lá. Saia desse relativismo, as coisas não são tão relativas assim, existe algo de verdade objetiva, faça uma pesquisa na internet básica, você não precisa nem comprar livros muito profundos, você não precisa nem ter um pós doutorado em neurologia para compreender certas verdades, basta um pouco de sinceridade com você, eu posso dizer a você meu irmão e minha irmã, você que ficou chocado com meus textos a respeito do rock in rio e agora sobre o rock, eu posso garantir a você uma coisa, eu vou rezar por você, se eu fui duro é porque quero acordá-lo e lhe salvar do abismo para o qual você está indo, eu não estou condenando qualquer espécie de rock, totalmente, não é isso que eu fiz, eu só estou dizendo muito cuidado, muito cuidado porque vocês estão mexendo com fogo.

   Usar o rock para atrair pessoas para a Igreja pode ser o primeiro passo de uma tática interessante, mas ta faltando uma segunda fase, que é aquela fase que faz com que essa pessoa que estava numa cultura de morte começa a voltar para a vida, comece a se vestir de forma mais harmônica, comece a desistir de mutilar o próprio corpo com piercing e transformar o corpo com tatuagens, que essa pessoa comece a pentear o seu cabelo de forma harmônica e não simplesmente para chocar, que essa pessoa começa a aceitar que existe uma ordem do Criador, que no fundo ela estava desrespeitando, essa é a conversão que é a segunda parte do projeto que eu vejo que muita gente está se esquecendo.

   Mas que Deus ilumine você, se eu transtornei você com meus textos eu peço perdão a você simplesmente por uma coisa, porque talvez eu não tenha feito isso a mais tempo, eu não tenha chegado a você em  tempo suficiente de evitar coisas piores, mas agora eu peço, vamos voltar pra casa!

Paz e bem.

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